terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Próxima Paragem...Sarajevo!

No dia 29 deste mês vou ter o prazer de levar os nossos fados a Sarajevo. Os Fados que ficaram célebres através do cinema em português vão até Sarajevo e Banja Luka num espectáculo intitulado "Fado a 24 imagens por segundo". Espectáculos que estão integrados no International Festival Sarajevo "Sarajevo Winter". Deixo a notícia que já começou a sair sobre a nossa presença no festival.



Cátia Garcia em Sarajevo

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Os fados do cinema português no Festival internacional de Sarajevo “Sarajevo Winter”

Após o grande sucesso que foi o espectáculo “Fado a 24 imagens” na abertura do Cine’Eco 2007 – Festival Internacional de Cinema de Seia, na Serra da Estrela em Outubro do ano passado, Cátia Garcia foi convidada a levar os fados do cinema português a Sarajevo.
O convite partiu do director do International Festival Sarajevo "Sarajevo Winter", Ibrahim Spahic que viu o espectáculo no Festival de Seia e quis imediatamente programá-lo para o festival de Sarajevo.
Cátia Garcia vai interromper durante uma semana a sua interpretação no papel de “estrela” no espectáculo de Filipe La Féria “A Estrela”, baseado no conto de Vergílio Ferreira, onde será substituída e ao qual voltará assim que regressar de Sarajevo.


Depois de ter vestido a pele de Alice no musical infantil “Alice no País das Maravilhas” e de Liesl (a filha mais velho do Capitão Von Trapp) em “A Música no Coração”, ambos encenados por Filipe La Féria no Teatro Politeama, Cátia Garcia, que agora interpreta no Teatro Politeama o papel de “Estrela” na peça do mesmo nome baseada no conto de Vergílio Ferreira, leva agora o seu espectáculo “Fado a 24 Imagens” até Sarajevo, numa homenagem à ligação do fado e do cinema.
Apesar de diluída no tempo e num pequeno número de obras, a ligação entre o fado e o cinema português (e algum internacional) é de grande importância, tendo tido como resultado algumas das obras mais marcantes do cinema português como é o caso de “Severa”, “A Canção de Lisboa”, “Capas Negras” ou “Verdes Anos”. É essa ligação que Cátia Garcia estabelece neste espectáculo que percorre os tempos, os filmes, os actores, os compositores, os fadistas e os realizadores unidos pelo cinema e pelo fado. Amália Rodrigues e Hermínia Silva são alguns dos grandes nomes do fado citados ao lado dos actores Vasco Santana, Beatriz Costa ou António Silva, dos realizadores Cottinelli Telmo, Leitão de Barros ou Paulo Rocha, dos compositores e letristas
Alfredo Marceneiro, Frederico Valério, Alberto Janes, Carlos Paredes, Raul Ferrão, Sérgio Godinho, Pedro Ayres de Magalhães ou Rodrigo Leão, e até mesmo do toureiro Diamantino Viseu. Uma viagem através do cinema e do fado nesta nossa estranha forma de ser…


Voz
Cátia Garcia
Guitarra Portuguesa
Samuel Cabral
Miguel Amaral
Viola
Nel Garcia
Contrabaixo
João Penedo
Co-produção
Magazin Produções e
CineEco – Festival Internacional de Cinema de Seia – Serra da Estrela


O International Festival Sarajevo "Sarajevo Winter" é um tradicional ponto de encontro para artistas e cidadãos de todo o mundo.
O primeiro "Sarajevo Winter" Festival decorreu entre 21 Dezembro de 1984 e 6 Abril de 1985. No decorrer de 23 anos de existência, o Festival tornou-se uma parte inseparável da vida daquela cidade. Nos 1069 dias de Festival, Sarajevo viu 2.908 espectáculos e exposições com mais de 2.883.500 espectadores e 25.290 artistas participantes de todo o mundo.
O "Sarajevo Winter" Festival continuou sempre, mesmo em tempo de Guerra e tornou-se um símbolo da liberdade de criatividade.
O International Festival Sarajevo "Sarajevo Winter" recebeu diversos prémios entres eles o mais alto galardão da cidade de Sarajevo - "Šestoaprilska nagrada Sarajeva".
Todos os anos o Festival é dedicado a um tema, sendo este ano “Barricades Without Borders- 68 New (Brave) World”, tema que abre a questão do diálogo entre diferentes gerações, que participam no festival, cada um da sua maneira, para criar um novo mundo enquanto se destroem as barricadas dos sonhos, dos objectivos e dos mundos em que vivemos.
Através da arte e da vida, o Festival irá explorar as relações geracionais entre a segunda metade do século XX desde a altura das revoluções estudantis de 1968 aos nossos dias. Através da comunicação urbana de artistas, publico em geral e historiadores com os seus problemas e interesses contemporâneos.

1 comentário:

Nothingandall disse...

Olá! Tem um desafio deixado sobre cinema que vem do «não há nada como o realmente» Espero que adira. É só pegar na lista que vem de trás tirar dois filmes (os que menos gosta) e colocar dois (os que mais gosta) que dela não constem. Será a 26ª. participação ... na iniciativa que
comecei em 26 de Jan. de 2006.
Boa viagem ... e bom cinema :)